terça-feira, 14 de abril de 2020

FILOSOFIA_ REFLEXÕES: SOBRE A EXPERIÊNCIA

Notas sobre a experiência e o saber de experiência
Jorge Larrosa Bondía


Começarei com a palavra experiência. Poderíamos dizer, de início, que a experiência é, em espanhol, “o que nos passa”. Em português se diria que a experiência é “o que nos acontece”; em francês a experiência seria “ce que nous arrive”; em italiano, “quello che nos succede” ou “quello che nos accade”; em inglês, “that what is happening to us”; em alemão, “was mir passiert”.

A experiência é o que nos passa, o que nos acontece, o que nos toca. Não o que se passa, não o que acontece, ou o que toca. A cada dia se passam muitas coisas, porém, ao mesmo tempo, quase nada nos acontece. Dir-se-ia que tudo o que se passa está organizado para que nada nos aconteça. Walter Benjamin, em um texto célebre, já observava a pobreza de experiências que caracteriza o nosso mundo. Nunca se passaram tantas coisas, mas a experiência é cada vez mais rara.

Em primeiro lugar pelo excesso de informação. A informação não é experiência. E mais, a informação não deixa lugar para a experiência, ela é quase o contrário da experiência, quase uma antiexperiência. Por isso a ênfase contemporânea na informação, em estar informados, e toda a retórica destinada a constituir-nos como sujeitos informantes e informados; a informação não faz outra coisa que cancelar nossas possibilidades de experiência. O sujeito da informação sabe muitas coisas, passa seu tempo buscando informação, o que mais o preocupa é não ter bastante informação; cada vez sabe mais, cada vez está melhor informado, porém, com essa obsessão pela informação e pelo saber (mas saber não no sentido de “sabedoria”, mas no sentido de “estar informado”), o que consegue é que nada lhe aconteça. A primeira coisa que gostaria de dizer sobre a experiência é que é necessário separá-la da informação. E o que gostaria de dizer sobre o saber de experiência é que é necessário separá-lo de saber coisas, tal como se sabe quando se tem informação sobre as coisas, quando se está informado. É a língua mesma que nos dá essa possibilidade. 

Jorge Larrosa Bondía, Universidade de Barcelona. Conferência proferida no I Seminário Internacional de Educação de Campinas, Tradução de João W. Geraldi. Julho de 2001.


A partir do texto de Larrosa Bondía, pensemos: o que é "aquilo que nos acontece"? Estamos dispostos a deixar que algo nos aconteça?
Para que algo nos toque, é preciso que estejamos abertos ao outro, ao diferente?
Por que a informação pode impedir a experiência?
Em tempos de pandemia, essas questões talvez falem mais com a gente do que estamos dispostos a perceber?

38 comentários:

  1. 1- "Aquilo que nos acontece", significa quando passamos por uma experiência nova e não observamos.
    2-Na maioria do tempo estamos tão preocupados com as coisas ao nosso redor, que esquecemos das experiências que vivenciamos, e não percebemos, então em resposta à pergunta, são raros as vezes que estamos dispostos a viver o novo.
    3-Para que possamos presenciar o novo, tenhamos que deixar o velho para atrás, temos que nos permitir vivenciar experiências novas, não ficar se perguntando se deve ou não fazer, um exemplo é quando queremos mudar de casa, mas você vive há bastante tempo naquela residência, mas você tem medo de se mudar e não gostar do novo lugar, mas a gente só saberá que não é bom, se nos arriscarmos, então sim, nós precisamos abrir nossos olhos e perceber que o diferente não é tão diferente e que o NOVO pode ser bom.
    4- A informação, pode ser a inimiga da experiência, porque o excesso de informação nos impede de vivenciar o novo, pois nós sabemos a consequência do nosso ato, então nos prevenirmos de acontecer.
    5- O momento em que estamos vivendo, me fez perceber o tanto de coisas que eu não fiz e poderia ter feito, antes dessa quarentena. Este isolamento social me mostrou o pouco que eu aproveitei das coisas, e como eu poderia ter aproveitado mais se eu me permitisse acontecer, portanto, os questionamentos acima feitos, me fizeram "abrir os meus olhos" sobre as experiências que eu presencie e as que eu poderia ter presenciado.
    Giulia 1ºB/G1

    ResponderExcluir
  2. Boa reflexão, Giulia!
    Na resposta 4, você disse que podemos saber a consequência dos nossos atos pela informação, será que a informação tem esse poder todo?
    Muito interessante sua reflexão no ponto 5, acho que essa "experiência" da quarentena pode nos fazer repensar muita coisa!
    Sigamos refletindo, Giulia!

    ResponderExcluir
  3. JÚLIA BORTOLONI 1°B/GII
    a- "Aquilo que nos acontece" é muita das vezes algo que acontece com a gente, mas muitas das vezes passa despercebido.
    b- Na maioria das vezes não estamos mais dispostos a estar ligados a tudo que acontece a todos os momentos e ao nosso redor e muitas das vezes, deixamos para lá esses momentos e não temos o simples prazer de reviver uma determinada situação.
    3- Sim, pois para que podemos viver coisas novas, experiências novas precisamos deixar o que já aconteceu para trás e olhar para o que está na nossa frente. No entanto, precisamos parar de nos apegar o que já foi e olhar para o que é.
    4- A informação impede o as coisas novas, pois você pode ficar basicamente "preso" aquela informação e ter medo de fazer as coisas.
    5- Sim, nesse tempo que eu estou de quarentena percebi que deixei de fazer muitas coisas, e também comecei a dar um valor a mais as coisas que eu tinha. Mostra que deveria antes de tudo isso que está acontecendo agora, deveria ter feito mais coisas e aproveitado mais. Mas eu não sabia que passaria por esse momento e agora faço jus de coisas muito pequenas.

    ResponderExcluir
  4. Isabella Carvalho Lemos Depieri 1ºA G3
    O texto é muito reflexivo e concordo com tudo o que o autor disse. Muitas vezes as informações em excesso, fazem com que nos não reparemos nas novas coisas que que nós rodeiam. Estar disposto a aprender o novo muitas vezes é difícil, porque estamos tão presos a tudo já pronto que acaba sendo trabalhoso e indagador.

    ResponderExcluir
  5. Ana Luísa Giaquinto Zólio 1A/G3
    O texto, claramente nos induz a uma reflexão sobre a experiência e as informações. O autor apresenta pontos muito válidos sobre o quão obcecados por informações somos, e por esse mesmo motivo nada nos acontece, nem nos passa, ou seja, não há a experiência. Então para que haja a experiência é necessário que ocorra sua separação das informações que sempre estão presentes em nossas vidas.

    ResponderExcluir
  6. Gostei muito do texto proposto, obrigada por apresentar ele para nós alunos. Gostei bastante da reflexão feita, e achei muito interessante o primeiro paragrafo, falando sobre o que é experiencia em diferentes línguas.
    Beatriz Botelho 1°A/G3

    ResponderExcluir
  7. 1)O que é "aquilo que nos acontece"?
    Aquilo que nos acontece pode ser algo que ao ocorre nos marca e que de alguma forma nos faça refletir, é aquilo que realmente nos toca.

    2)Estamos dispostos a deixar que algo nos aconteça?
    Não, na maioria das vezes nos encontramos em constante agitação, não estamos propícios para deixar que algo nos aconteça, pois se esse algo na maioria das vezes nos faz parar para refletir isso pode nos colocar em um estado de crise o que é bom, porém desconfortável.
    3)Para que algo nos toque, é preciso que estejamos abertos ao outro, ao diferente?
    Sim, necessário que estejamos dispostos, porque talvez essa situação possa ser desconfortável, desagradável, porém de extrema importância para adquirimos mais vivências.
    4)Por que a informação pode impedir a experiência?
    As informações podem de certa forma atrapalhar nossa vivência de novas experiências, pois com base nas informações que temos podemos tirar conclusões precipitadas e não nos dispomos ao diferente.
    5) Em tempos de pandemia, essas questões talvez falem mais com a gente do que estamos dispostos a perceber?
    Sim, pois no tempo a qual estamos vivendo passamos uma grande parte sem que nada nos passe e começamos a refletir mesmo sem perceber sobre alguns assuntos e nos deixamos levar pela experiência sem que percebamos.

    Ana Carolina Bispo 1° ano A G/3


    ResponderExcluir
  8. O texto é muito informativo e pensativo. Concordo com a fala dele de tirar essa relação entre informação e experiência, pois muitos acham que obter a informação é passar por uma experiência, sendo algo que pode nos tocar, porém, a informação está totalmente fora do caminho da experiência. A experiência é algo que acontece com nós fisicamente. Sempre estamos passando por experiências, obtendo conhecimento e aprendizado, que são pontos muito importantes para a formação do indivíduo.

    ResponderExcluir
  9. A experiência é segundo a filosofia, qualquer conhecimento obtido por meio dos sentidos...
    Mas podemos notar perante esses tempos, que vão existir experiências boas, e as ruins também.
    Uma palavra, pronunciada diferente em tantos lugares, mas com o mesmo significado.
    Através da experiência, adquirimos conhecimento, tanto nas boas como nas ruins.
    Já a informação, é só o ato de informar...podemos adquirir coisas boas também, mas é através da experiência que tudo nos acontece.

    ResponderExcluir
  10. O texto é muito bom! E muito importante também!
    Fala sobre uma coisa que nos acontece, mas que não nos acontece sempre por causa da nossa busca incansável por informação: experiências.
    O autor Larrosa Bondía nos faz refletir sobre o importante significado dessa palvra: o que nos acontece, o que nos passa, o que toca, não o que acontece, o que passa, o que toca.
    Também conta que é a língua é o que nos dá a possibilidade de separar o saber de experiência de saber coisas.
    Um ótimo texto e que deve ser discutido! Adorei!

    ResponderExcluir
  11. Gabrielle Fernandes 1°A Grupo 3

    Segundo Laroosa Bondía, "aquilo que nos acontece" são as diversas situações ou acontecimentos que enfrentamos no cotidiano, os quais muitas vezes passam despercebidos por nós, logo não conseguimos absorver ,a partir deles, nenhuma sabedoria. Frequentemente, vivemos nossa vida de maneira automática, portanto como resultado desse costume nada nos toca, já que não paramos para refletir, sentir, questionar e analisar. Logo, para que os indivíduos realmente absorvam sabedoria é essencial ter a vertigem, ou seja, a força de vontade no quesito de sermos abertos a novos sentimentos, indagações, reflexões e crises.

    ResponderExcluir
  12. Vitor Bandeira de Mello3 de junho de 2020 às 14:43

    O texto é bom e nos faz pensar se nós vamos querer mais informações ou se vamos esperar por termos experiências.

    ResponderExcluir
  13. muito legal interessante mesmo que talvez não entenda realmente o que algumas coisas do texto procuram oferecer

    ResponderExcluir
  14. O texto faz uma diferenciação muito interessante entre informação e experiência, acredito que seja o principal tema do texto inclusive. Interessante pensar no acúmulo de informação como algo negativo nesse aspecto filosófico, já que sempre atribuímos informação ao conceito de importância e ao sentido positivo.
    Além disso o texto nos mostra sobre o conceito do que é "aquilo que nos acontece", e revela a ideia de que algo "nos acontece" somente quando nos muda ou transforma de alguma forma, mas para que isso aconteça é necessário que deixemos espaço para essa mudança.

    ResponderExcluir
  15. Nicolas Ernesto 1°B G3

    Aquilo que nos acontece, como já diz muito na própria palavra, é uma ação, surpresa ou esperada,geralmente inconsequente da intenção. Muitos de nós não gostamos de situações inesperadas, por poderem tanto trazer benefícios quanto malefícios. Para que algo alcance a nos tocar, devemos sim estar abertos a ela, ou seja, ter uma certa disposição, caso contrário, a situação pode acabar não sento aproveitada da melhor maneira. As informações fazem com que aprendemos de maneira indireta, em outras palavras não nos permite desfrutar da descoberta unitária, que de certo modo mantem toda aquela sensação de orgulho e felicidade trancafiados.Com questão da pandemia, esse sentido de descoberta acaba sendo inverso, a maneira mais eficaz e segura para alguém saber sobre algo que pode acabar prejudicando o, seria por meio de falatórios daqueles que estudam sobre o assunto ou já passaram por ele.

    ResponderExcluir
  16. Gostei bastante do texto, nos faz refletir muito sobre vários assuntos, obrigado por nos apresentar esse texto

    ResponderExcluir
  17. Marcela Monteiro 1C
    Gostei muito do texto, me propôs reflexões bem interessantes. Além disso, achei muito legal a maneira que o autor começou o texto, explicando em diferentes línguas o significado de “experiências”, e a maneira como ele relaciona a informação e as experiências de um indivíduo, leva o leitor a diferentes reflexões e linhas de pensamento!

    ResponderExcluir
  18. Nicolle Elster 1B
    1-a)“O que nos passa”[...] “ o que nos toca”, o que nós passamos, o que nós vivemos, pelo que nós passamos, o que acontece com a gente, o que vira uma experiência.
    b)Sim.
    2-Sim, precisamos estar aberto as novas experiências, precisamos estar disposto, para deixar que o outro nos toque.
    3-Pois quando já temos a experiência não precisamos mais da informação. Pois só precisamos da informação quando não passamos por algo.
    4- Sim, pois precisamos de informação para passarmos por essa crise, que ainda não tivemos uma experiência breve de como lidar com essa sitação.

    ResponderExcluir
  19. Maria Luiza de Melo 1A3 de junho de 2020 às 17:07

    Maria Luiza de Melo 1A
    O texto me fez repensar o quanto queremos e damos importância para a informação, descartando muitas vezes a experiência, dando m3nos importância para ela.

    ResponderExcluir
  20. 1- "Aquilo que nos acontece" é um acontecimento que marcou a nossa vida. Que vamos lembrar frequentemente e nunca iremos esquecer.


    2- Muitas vezes estamos tão preocupados e ocupados com nossas rotinas que nem nos damos conta das experiências que vivenciamos ou podemos vivenciar. Então muitas vezes não estamos dispostos a deixar que novas experiências nos aconteça.


    3- Muitas pessoas ficam presas ao passado, com isto, se privam de novas experiências podendo ser boas, ruins ou desagradáveis, no entanto, elas são necessárias.


    4- As informações são uma coisa contraria das experiências. Muitas vezes as informações atrapalham as experiências, pelo fato de que com as informações nós temos acesso às consequências dos nossos atos, dos acontecimentos e também podemos ter uma noção do que os nossos atos podem se transformar. Em vez das pessoas fazerem as experiências elas ficam presas as informação, com isto, elas acabam não priorizando as experiências.


    5- Sim, com a pandemia podemos refletir sobre nossos atos e nos perguntar o por que não fizemos mais ou melhores atos. Me pego perguntando varias vezes se poderia ter feito as coisas diferentes ou melhores.


    Hellena Chaves Alves do 1AnoA.

    ResponderExcluir
  21. O texto sobre experiência tem uma ótima reflexão. Estamos sempre ocupados, obcecados pelas informações, que deixamos de perceber a experiência,. Tempos difíceis faz nos perceber a experiência perdida, nesse tempo de pandemia, fazemos experiências sem perceber, e quando paramos para indagar, vemos o tanto que perdeu. Antes tínhamos um exagero de informações, bloqueando, observar nossas experiências.
    GIOVANNA DOS SANTOS FONSECA NOVAES 1C G1

    ResponderExcluir
  22. GABRIELA MENOCI MAGALHÃES 1°B
    1-A partir do texto de Larrosa Bondía,
    pensemos: o que é "aquilo que nos acontece"? Estamos dispostos a deixar que algo nos aconteça?
    Aquilo que nos acontece , é quando passamos por uma situação sem se dar conta de que pode agregar algo futuramente, ou que estamos dispostos a passar mesmo tendo consciência de que por um momento pode ser ruim ou bom.Geralmente não temos tanta disposição para deixar algo nos acontecer por medo , sendo assim é mais comum deixarmos ocorrer quando não percebemos.


    Para que algo nos toque, é preciso que estejamos abertos ao outro, ao diferente?
    Sim , é preciso querer para que algo nos toque verdadeiramente , pois quando estamos realmente dispostos , isso nos leva a "se jogar de cabeça " na situação, o que nos permite aprender mais e tirar algum proveito do ocorrido , que frutifique em nós.

    Por que a informação pode impedir a experiência?
    A informação pode nos impedir de passar por uma experiência , porque quando a temos , consequentemente ja sabemos o que vai acontecer, e também pode ser como um aviso , o que acaba nos gerando um bloqueio para se permitir ter experiências , por conta de um certo medo ,então por existir informações sobre muitas e diversas coisas se torna raro termos uma experiência.

    Em tempos de pandemia, essas questões talvez falem mais com a gente do que estamos dispostos a perceber?
    Sim , porque a quarentena em si é uma grande experiência ,é uma situação pela qual nunca passamos , e apenas ao longo dos dias que vivemos vamos descobrindo as consequências .

    ResponderExcluir
  23. Maria Eduarda da Silva Balbino 1ºC/G13 de junho de 2020 às 17:26

    O texto exposto acima é muito importante e nos faz refletir bastante sobre o momento em que estamos vivendo. Segue abaixo perguntas e respostas:
    1)A partir do texto de Larrosa Bondía, pensemos: o que é "aquilo que nos acontece"? Aquilo que nos acontece é tudo aquilo que passamos, como experiências.

    2)Estamos dispostos a deixar que algo nos aconteça? Normalmente não, pois como a maioria das pessoas se preocupam com trabalho, às vezes deixamos passar aquilo que é realmente importante, como família entre outras coisas.

    3)Para que algo nos toque, é preciso que estejamos abertos ao outro, ao diferente? Sim, pois se estivermos fechados em nós mesmos, nada irá nos tocar. Isso está relacionado a empatia, precisamos deixar que os outros nos toque para que algo aconteça.

    4)Por que a informação pode impedir a experiência? A informação deixa-nos privado em certas circunstâncias, na maioria das vezes deixamos de fazer, por exemplo um bolo, pois sabemos que talvez ele não ficará bom...isso é um grande erro, porque para algo acontecer é necessário tentar.

    5)Em tempos de pandemia, essas questões talvez falem mais com a gente do que estamos dispostos a perceber? Sim, por exemplo nesta pandemia, eu aprendi novas coisas como artesanato, fazer diversos doces, e antes com a correria do dia a dia nem pensava em experimentar novas ideias...temos que deixar que as coisas aconteçam em nossas vidas.

    ResponderExcluir
  24. 1-“o que nos acontece” de acordo com Larrosa Bondía é algo por qual passamos que deixa uma marca, uma lembrança, por isso quando ela diz que as vezes passamos por muitas coisas mas nada nos acontece, apresenta a ideia de que sempre vivemos situações novas, mas elas nem sempre foram realmente percebidas e valorizadas.

    2-São particulares os momentos que nos permitimos a deixar que algo realmente nos aconteça, já que as questões que irão ser levantadas a partir desses momentos podem gerar uma crise, que como já discutimos em aula nem sempre é algo agradável de se passar.

    3-Sim, para vivenciarmos o novo precisamos estar abertos a olhar atentamente para o desconhecido, o diferente. Isso é algo que pode gerar uma grande insegurança de nossa parte pois, o novo é algo assustador. Deixar vivencias, conhecimentos e ideais de lado é uma situação que pode gerar um certo desconforto, por nos levar a sentir como se estivéssemos desprotegidos do mundo, porém vale lembrar que passar por uma experencia que nos toque, mesmo sendo difícil, trará questões que podem fazer total diferença em um futuro distante ou próximo.

    4-Com o excesso de informações o medo de uma nova experiencia é quase inegável pois, ao saber as possíveis consequências que podem acontecer decorrente dessa nova vivência, traz a ideia de que ao encarar uma nova situação excitar é a melhor opção para que, os possíveis erros não se concretizem.

    5-Essa situação da quarentena me faz refletir sobre experiencias que eu posso ter excitado em vivenciar por medo das suas consequências, agora, no momento em que estamos de não poder vivencia-las me pergunto se essas possíveis consequências realmente precisam ser fatores que me fazem desistir de passar por situações marcantes. Será que realmente as informações que nos cercam estão ali para nos proteger ou para nos privado novo?
    Letícia Guaglioni 1C

    ResponderExcluir
  25. Lays Martiniano da Silva 1°C/G33 de junho de 2020 às 17:42

    1)´Aquilo que nos acontece` como podemos ver no texto, é tudo o que acontece conosco e que por acontecerem muitas situações não percebemos muitas das vezes não desfrutamos desse momento para obter experiência.

    2) Não, muitas das vezes não estamos dispostos a deixar que algo nos aconteça, pois tais acontecimentos podem gerar desconforto e até mesmo nos fazer refletir sobre o motivo de estar acontecendo, e nós muitas das vezes não estamos preparados para sair dessa visão de mundo em que vivemos.

    3) Sim, para que possemos aproveitar os momentos e até mesmo a partir deles refletir, é necessário que estejamos abertos a deixar que situações desconfortáveis também façam parte dos acontecimentos para que através disso possemos possuir uma visão diferente do mundo.

    4) A quantidade excessiva de informação pode impedir a experiência, pois ao estarmos tão preocupados em obter o conhecimento de estar informado, não deixamos que conforme os fatos forem acontecendo consigamos obter um aprendizado sobre ele podendo criar assim a experiência.

    5) Sim, o momento que estamos vivendo está trazendo muitas informações devido às circunstâncias. Através dessa quantidade de informações, podemos acabar não usado essa situação para que possamos evoluir como pessoas mudando hábitos, pensamentos, sendo mais solidárias, e a partir desse momento obter um tipo de experiência que seja significativa em nossa vida.

    Lays Martiniano 1°C/G3

    ResponderExcluir
  26. 1- "aquilo que nos acontece" é o que nos atinge de alguma forma, algo que faz a gente refletir sobre um acontecimento, é a experiência.

    2- Acredito que essa questão seja algo para nós refletirmos, pois por conta da necessidade de estarmos sempre informados, acabamos não estando dispostos para essas experiências.

    3- Sim, pois se não estivermos abertos ao outro ou dispostos a deixar que algo nos aconteça, não estaremos permitindo viver fora de nossa zona de conforto.

    4- As informações nos impede de viver alguma experiência pois, estaremos ocupados procurando estarmos sempre informados, dessa forma, não estaremos abertos ao outro.

    5- Sim, por estarmos vivendo um momento histórico e muito difícil, procuramos estar informados sempre, mas às vezes nos encontramos vulneráveis a viver uma experiência que nos proporcionaria algumas incertezas, nos fazendo entrar em crise.

    ResponderExcluir
  27. Eu me lembro desse texto na avaliação simulada (eu acho), me lembro também que mexeu muito comigo, pois me fez pensar sobre muitas coisas.
    Esse tipo de texto dependendo do leitor traz uma grande reflexão sobre a vida, eu realmente gostei muito dele!

    ResponderExcluir
  28. Beatriz Ramos, 1ºB
    1. O que nos acontece é aquilo que nos toca, as experiências que têm um determinado impacto e efeito sobre nós.
    2. Muitas vezes não estamos dispostos a deixar que algo nos aconteça e não nos abrimos à experiência, permitindo que algo realmente nos toque e tenha um efeito em nós.
    3. Sim, é preciso disposição para que algo nos toque, uma vez que, se não estivermos abertos à experiência e ao que ela trará, seja isso positivo ou negativo, ela não nos acontece.
    4. O excesso de informação pode ser algo que nos impede de passar pela experiência e vivê-la, pois são tantos fatores procurados com o objetivo de nos mantermos informados, que todos eles acabam perdendo o valor que têm, se tornam apenas um amontoado de informações iguais, que por consequência, podem perder o sentido que carregam e a capacidade de nos tocar.
    5. Sim. Todos os dias há muitas pessoas perdendo a vida e, com o tempo, este número aumenta e nós tendemos a deixar que ele se torne apenas um número, ao invés de nos propormos e permitimos uma reflexão sobre o assunto. Às vezes ignoramos certas questões para que elas não sejam capazes de nos desestabilizar, e assim, nada nos passa.

    ResponderExcluir
  29. O texto é bem reflexivo, abrindo nosso olhar para novos desafios e experiências que muitas vezes passa despercebido e acabamos nos privando por medo do que possa acontecer, para isso, é necessário que sejamos abertos a novas vivências. Neste período em que estamos vivendo, a quarentena, foi um caminho para que possamos refletir e dar valor as pequenas coisas no mundo em que nos cerca, nos permitindo assim, a realizar coisas novas.

    ResponderExcluir
  30. Deivid Cabral 1ºB G1

    O texto é muito interessante. Ele retrata um assunto muito importante para que as pessoas tenham o conhecimento de que receber uma informação não significa que você tem experiência com aquele assunto.

    Em momentos iguais ao que estamos passando, buscamos sempre ter informações sobre o assunto e estar bem informado. Um excesso de informações nos impede de viver o amanhã, os novos acontecimentos que nos rodeiam.

    ResponderExcluir
  31. 1. "Aquilo que nos acontece" , seria uma experiência que acontece em nossa vida, que podemos dar relevância ou não.

    2. Muitas vezes, por estarmos concentrados em coisas superficiais, não prestamos atenção nas coisas que acontecem conosco, assim, não absorvemos esses acontecimentos para melhoras. Claro, se for algum acontecimento ruim, que nos trará experiências, ficamos receosos de enfrentarmos, pois, seria uma crise e, ninguém gosta de passar por crises, já que é algo "ruim", não vemos o lado bom desse momento de crise.

    3. Para que algo nos toque, devemos estar abertos ao novo. Porque, mesmo que as coisas passadas nos tragam experiências, elas sempre estarão no passado; com o diferente, novo podemos requirir novas maneiras de pensar, novas maneiras de compreensão, assim, recebemos e podemos absorver novas experiências.

    4. A informação pode impedir a experiência, pois quando buscamos conhecimento através de informações, aquilo com o qual nos informamos, se torna algo superficial, esse algo não "nos toca". Por isso, também, não buscamos vivenciar esse algo, pensando que já conhecemos o necessário sobre. A experiência seria algo vivenciado, que nos trazem informações únicas, que não receberíamos se tivéssemos pesquisado somente.

    5. Em tempos, como esse, de pandemia, ignoramos essas questões de adquirir experiências. A partir de uma crise, tempo este que estamos passando, pode, além de ser algo ruim, nos trazer um novo recomeço e, novas experiências. Ignoramos várias questões que, talvez, poderiam acalmar as ansiedades, isto é, se prestássemos mais atenção nas coisas que podemos filtrar, durante essa crise.

    Achei o texto muito interessante, com ele podemos abrir nossa visão para as coisas que estamos vivendo, assim, nos questionar se estamos absorvendo tudo aquilo que este momento de crise tem para nos mostrar. Uma questão importante para pensarmos, será que estamos, somente, nos lamentando pelas coisas "ruins" que tem acontecido e não estamos prestando atenção nas coisas que este momento estão nos ensinando? A vida é o melhor professor que existe, por isso, deveriamos aproveitar as oportunidades que aparecem para nós, pois não é todos os dias que podemos aprender com acontecimentos assim.

    ResponderExcluir
  32. 1. "Aquilo que nos acontece" , seria uma experiência que acontece em nossa vida, que podemos dar relevância ou não.

    2. Muitas vezes, por estarmos concentrados em coisas superficiais, não prestamos atenção nas coisas que acontecem conosco, assim, não absorvemos esses acontecimentos para melhoras. Claro, se for algum acontecimento ruim, que nos trará experiências, ficamos receosos de enfrentarmos, pois, seria uma crise e, ninguém gosta de passar por crises, já que é algo "ruim", não vemos o lado bom desse momento de crise.

    3. Para que algo nos toque, devemos estar abertos ao novo. Porque, mesmo que as coisas passadas nos tragam experiências, elas sempre estarão no passado; com o diferente, novo podemos requirir novas maneiras de pensar, novas maneiras de compreensão, assim, recebemos e podemos absorver novas experiências.

    4. A informação pode impedir a experiência, pois quando buscamos conhecimento através de informações, aquilo com o qual nos informamos, se torna algo superficial, esse algo não "nos toca". Por isso, também, não buscamos vivenciar esse algo, pensando que já conhecemos o necessário sobre. A experiência seria algo vivenciado, que nos trazem informações únicas, que não receberíamos se tivéssemos pesquisado somente.

    5. Em tempos, como esse, de pandemia, ignoramos essas questões de adquirir experiências. A partir de uma crise, tempo este que estamos passando, pode, além de ser algo ruim, nos trazer um novo recomeço e, novas experiências. Ignoramos várias questões que, talvez, poderiam acalmar as ansiedades, isto é, se prestássemos mais atenção nas coisas que podemos filtrar, durante essa crise.

    Achei o texto muito interessante, com ele podemos abrir nossa visão para as coisas que estamos vivendo, assim, nos questionar se estamos absorvendo tudo aquilo que este momento de crise tem para nos mostrar. Uma questão importante para pensarmos, será que estamos, somente, nos lamentando pelas coisas "ruins" que tem acontecido e não estamos prestando atenção nas coisas que este momento estão nos ensinando? A vida é o melhor professor que existe, por isso, deveriamos aproveitar as oportunidades que aparecem para nós, pois não é todos os dias que podemos aprender com acontecimentos assim.

    ResponderExcluir
  33. 1. "Aquilo que nos acontece" , seria uma experiência que acontece em nossa vida, que podemos dar relevância ou não.

    2. Muitas vezes, por estarmos concentrados em coisas superficiais, não prestamos atenção nas coisas que acontecem conosco, assim, não absorvemos esses acontecimentos para melhoras. Claro, se for algum acontecimento ruim, que nos trará experiências, ficamos receosos de enfrentarmos, pois, seria uma crise e, ninguém gosta de passar por crises, já que é algo "ruim", não vemos o lado bom desse momento de crise.

    3. Para que algo nos toque, devemos estar abertos ao novo. Porque, mesmo que as coisas passadas nos tragam experiências, elas sempre estarão no passado; com o diferente, novo podemos requirir novas maneiras de pensar, novas maneiras de compreensão, assim, recebemos e podemos absorver novas experiências.

    4. A informação pode impedir a experiência, pois quando buscamos conhecimento através de informações, aquilo com o qual nos informamos, se torna algo superficial, esse algo não "nos toca". Por isso, também, não buscamos vivenciar esse algo, pensando que já conhecemos o necessário sobre. A experiência seria algo vivenciado, que nos trazem informações únicas, que não receberíamos se tivéssemos pesquisado somente.

    5. Em tempos, como esse, de pandemia, ignoramos essas questões de adquirir experiências. A partir de uma crise, tempo este que estamos passando, pode, além de ser algo ruim, nos trazer um novo recomeço e, novas experiências. Ignoramos várias questões que, talvez, poderiam acalmar as ansiedades, isto é, se prestássemos mais atenção nas coisas que podemos filtrar, durante essa crise.

    Achei o texto muito interessante, com ele podemos abrir nossa visão para as coisas que estamos vivendo, assim, nos questionar se estamos absorvendo tudo aquilo que este momento de crise tem para nos mostrar. Uma questão importante para pensarmos, será que estamos, somente, nos lamentando pelas coisas "ruins" que tem acontecido e não estamos prestando atenção nas coisas que este momento estão nos ensinando? A vida é o melhor professor que existe, por isso, deveriamos aproveitar as oportunidades que aparecem para nós, pois não é todos os dias que podemos aprender com acontecimentos assim.

    ResponderExcluir
  34. Murilo Barbosa Cavalheiro 1ºA/G1

    1-'Aquilo que nos acontece' é uma experiencia vivida por nós, de forma que possamos adquirir conhecimento.

    2- Sinto que normalmente não, as pessoas normalmente não querem estar abertos a experiencia sempre buscam algo mais fácil como a informação que pode ser adquirida em qualquer lugar.

    3- O diferente é algo que nos pode nos leva a experiencia, para que algo nos toque é necessário que estejamos aberto, devemos estar dispostos para que nos toque a experiencia e o novo.

    4- A informação é algo mais fácil nos tempos de hoje, portanto se um grupo de pessoas tiverem a possibilidade de escolha entre escolher realizar experiencias ou escolher ver a informação, normalmente recorrem a informação por ser mais fácil. Desse modo a informação pode nos impedir de realizar experiencias.

    5- Nos tempos de pandemia você realiza atividades que antes não estava disposto a realizar, por exemplo, uma pessoa que nunca cozinhou antes, nos tempos de pandemia tenta cozinhar. Dessa forma a pandemia nos possibilitou de tomar atitudes que nos levam a novas experiencias.

    ResponderExcluir
  35. Texto muito legal. Aborda muitos conceitos que tendem a ter seus significados, geralmente, equivocados ou modificados, como a experiencia, o saber e a informação
    Julia Souza Leal 1C

    ResponderExcluir
  36. Eu gostei e entendi que é diferente estra informado de ter a informação, que em tempos de pandemia é possível prestar atenção para isso. A diferença também entre a informação e a experiencia é explicita no texto.

    ResponderExcluir
  37. Maria Luiza Soares Silverio- 1B

    O texto nos trás a seguinte frase : "Aquilo que nos acontece", onde nos faz refletir muito juntando com o texto. Como descartamos algumas coisas que seriam otimas experiencias e "pegamos" aquelas que não tem tanta importancia. Só poderíamos mudar isso, se a gente tiver uma certa disposição, querer mudar realmente. Isso acontece em diversas pessoas.

    ResponderExcluir
  38. Giovanna Stinguel 1C\ grupo 2
    o texto no início diz sobre a experiência, diz sobre o que ela é e que ela é uma coisa cada vez mais rara, pelo fato do excesso de informação. E então, o autor diferencia os dois e nos mostra que a pessoa informada é diferente da pessoa que tem experiência. Experiência é aquilo que nos acontece, pois temos experiências logo após passarmos por algo, por exemplo, uma pessoa com grande tempo de empresa, ela tem experiência na área, passou por aquilo.

    ResponderExcluir